COMO TER SAÚDE FINANCEIRA


Não posso deixar de compartilhar um artigo tão interessante como, aliás, são todos do Stephen Kanitz.

É simplesmente a tradução do meu pensamento hoje. Vale a pena conferir!


A CORAGEM DE COBRAR CARO


Meu médico me recebeu todo envergonhado pelo atraso de duas horas na consulta marcada. "Doutor, eu não estou irritado pela espera porque o senhor é simplesmente o melhor médico do país, e eu não sou bobo.
Prefiro esperar a consultar o segundo ou o décimo melhor especialista da área."Isso o tranquilizou."Eu só acho triste que o melhor médico deste país esteja cobrando o mesmo preço que os outros, tendo de trabalhar o dobro, sem tempo para estudar e ver a família.Eu, palestrante que sou, cobro dez vezes o preço desta sua consulta, só que nunca chego atrasado." concordou e balbuciou a seguinte frase, que me levou a escrever este artigo."Tenho medo de cobrar mais do que os meus colegas. Eles ficariam com inveja, falariam mal de mim, seria um inferno." 
No Brasil, a maioria dos empregados e profissionais no fundo tem medo de pedir um aumento de salário ou de cobrar mais caro.
Cobrar mais significa criar um cliente mais exigente, que irá reclamar toda vez que o serviço não corresponder ao preço.Cobrar menos é sempre a saída mais fácil, dá muito menos problemas, menos reclamações, como no meu caso.
É preciso ter coragem para cobrar mais e assumir as responsabilidades inerentes. A maioria prefere o comodismo e a mediocridade do "preço tabelado".Só que, se cobrar o mesmo que os colegas menos competentes, você estará roubando clientes deles, e é isso que cria inveja e maledicência.Você estará fazendo "dumping profissional", estará sendo injusto com eles e consigo mesmo.  Eu sei que é difícil cobrar mais caro, mas alguém tem de dar o exemplo, mostrar aos outros profissionais o caminho da excelência, implantar novos padrões, como pontualidade, por exemplo.Você será o guru da nova geração, e a inveja que terão de seu novo preço fará com que eles passem a copiá-lo.E, à medida que seus colegas se aprimorarem, sua vantagem competitiva desaparecerá e você terá de reduzir o preço novamente ou então melhorar ainda mais seus serviços. 
Somos essa sociedade atrasada porque, entre nós, cobrar caro, ganhar mais do que os outros é malvisto pelos nossos intelectuais, políticos, líderes religiosos e professores de sociologia.
O paradigma de sucesso deles é cobrar pouco.Melhor ainda seria não cobrar, oferecendo de graça ensino, saúde, segurança, cultura, aposentadorias, remédios, comida, dinheiro, enfim.
De graça, o povo não tem como reclamar dos péssimos serviços, os alunos desses professores não têm como criticar as péssimas aulas. "De cavalo dado não se olham os dentes."Se alguma coisa a história nos ensina é que o "tudo grátis" traz consigo a queda da qualidade dos serviços públicos, a desvalorização do serviço, o desprezo pelo povo nas filas, a exclusão social, a corrupção e a desmoralização de todos os envolvidos. O programa Bolsa Escola foi criado no governo do PSDB como uma forma inteligente de incentivar as mães a manter os filhos nas péssimas aulas do ensino público. Quando o estímulo deveria ser aulas interessantes a que nenhum aluno curioso iria faltar.
Nós administradores já descobrimos há tempos que refeições grátis para funcionários não são valorizadas, e a qualidade despenca.Por isso, cobramos algo simbólico, 10% a 20% de seu valor.Se o ensino fosse cobrado, em pelo menos 10% do valor, teríamos pais de alunos reclamando do péssimo ensino público e gerando pressão por melhoria e redução de custos.Dizer que nem isso dá para pagar é mentira – 10% não chegariam a 20 reais por mês.
Tem muito pai que faria trabalho extra pelo orgulho de saber que foi ele quem custeou a educação dos filhos, e não a caridade estatal.Se temos falta de recursos em educação, por que não cobrar pelo menos 10% do valor? Seria falta de coragem ou simplesmente vergonha? Precisamos mudar a mentalidade deste país, uma mentalidade que incentiva a mediocridade, e o medo de cobrar pelos serviços, por óbvias razões.
Se você acha que cobrar caro e ficar rico é politicamente incorreto, como muitos professores têm ensinado por aí, doe o adicional pelo meu site www.filantropia.org.
Ou então passe a trabalhar menos, volte para casa mais cedo e curta sua família.Mas não faça a opção pela pobreza, não tenha medo de cobrar cada vez mais.Caso contrário, continuaremos pobres e medíocres para sempre.Stephen Kanitz é formado pela Harvard Business School (www.kanitz.com.br)Editora Abril, Revista Veja, edição 1979, ano 39, nº 42, 25 de outubro de 2006, página 28

A EVOLUÇÃO HUMANA

Recentemente li o livro PORQUE A GENTE É DO JEITO QUE A GENTE É? do Consultor Eduardo Ferraz publicado pela Editora Gente. Transcrevo neste artigo algumas lições apreendidas com os estudos do autor. Recomendo a sua leitura acompanhado de outras referências que tratam de estudos sobre a personalidade e autoconhecimento, a exemplo do livro DESCUBRA SEUS PONTOS FORTES da Editora Sextante, o qual postarei um artigo em breve aqui. Como são muitas lições e aprendizados, hoje postarei apenas uma parte do livro que trata especificamente sobre a Evolução Humana. Seguem algumas idéias de Eduardo Ferraz no livro citado: 

O SER HUMANO E OS PRIMATAS 
O primatólogo Frans de Waal diz que o Homo sapiens parece, se move, respira, tem a fisiologia e também uma mente parecida com a dos primatas e afirma que “consciente ou inconscientemente exibimos expressões faciais e comportamentos sociais em muitos casos idênticos ao de chimpanzés”. Assim como os humanos, chimpanzés lutam pela liderança, conspiram em busca de apoio, montam complôs, têm inveja, sentem medo e são egoístas. 

Para entender melhor essa questão sugiro que o leitor assista o vídeo postado aqui no blog no artigo PRIMEIRO ENCONTRO ENTRE UM HOMEM BRANCO E TRIBO NÔMADE

Pesquisadores que estudam o DNA de grandes primatas, estimam que entre 5 e 7 milhões de anos atrás um grupo de animais da mesma espécie se dividiu e deu origem a 3 grandes linhagens: os gorilas, os chimpanzés e os humanos. Uma das conclusões é de que o código genético dos humanos é 98,5% idêntico ao dos chimpanzés. Isso mostraria como as duas espécies são muito próximas e, portanto, têm uma origem comum. O processo de seleção natural, que culminou nos humanos atuais, foi tremendamente complexo, lento, desgastante e persistiu por mais de 200.000 gerações. 

Entre 150.000 e 200.000 anos atrás, a evolução gerou uma “nova versão” do Homo erectus: a nossa atual espécie, o Homo sapiens. Essa versão semiacabada do ser humano ainda tinha o cérebro um pouco menor que o atual, mas já dominava o fogo e fabricava ferramentas de pedras polidas e afiadas. 

O SER HUMANO ATUAL 
A configuração física e mental do ser humano atual começou seu último estágio de evolução há cerca de 50.000 anos “apenas”. Os dados arqueológicos mostram que nessa época nossos ancestrais viviam em bandos de 20 a 30 indivíduos. Eram caçadores/coletores, deslocavam-se o tempo todo e tinham pouquíssimos filhos, porque era difícil alimentá-los. Conviviam em ambientes extremamente perigosos. Enfrentavam escassez de alimentos, clima gelado e predadores ferozes. Nossos ancestrais tinham menor força física, menor velocidade, dentes pequenos, olfato rudimentar e visão limitada quando comparados aos predadores, e mesmo aos grandes herbívoros. Tampouco voavam ou respiravam debaixo d´água. Seus filhotes demoravam anos para se virarem sozinhos, enquanto um filhote de zebra ficava independente em semanas, o filhote de leão, em meses. 

Ainda assim, com todas essas desvantagens, o ser humano conquistou um feito que nenhuma outra espécie de grande porte jamais conseguiu. Adaptou-se a todos os ambientes do planeta: desertos, geleiras, montanhas, florestas e savanas. Dominou o mundo devido a um grande diferencial: o aumento e o desenvolvimento do cérebro. 

Nessa época o ser humano provavelmente desenvolveu a habilidade de construir abrigos em climas gelados e de se comunicar verbalmente, e começava a ter uma constituição física e mental muito parecida com a que tem hoje. Usava melhor o cérebro, mas ainda agia como animal. 

A evolução se deu lentamente, com os humanos se espalhando pelos cinco continentes, mas ainda vivendo como nômades, em pequenos bandos, até que, finalmente por volta de 13.000 anos atrás, aconteceu um fato que mudou de forma espetacular seu estilo de vida. Terminou a última Era Glacial e começou o que os geólogos chama de Era Recente. 

A temperatura média do planeta subiu, geleiras descongelaram-se, solos ficaram mais férteis e a quantidade de alimento aumentou. O homem deu início à agricultura rudimentar, espalhando e colhendo sementes de trigo e arroz. Os primeiros animais, como a cabra e o porco, começaram a ser domesticados. Nossos ainda pouquíssimos ancestrais começaram a ficar sedentários. Os pequenos bandos começaram a se agrupar para viver em aldeias. Com a agricultura e a criação, era possível ter mais filhos. Teve início a propriedade privada e, com ela, surgiram a luta pelo poder, os chefes, a burocracia, os níveis hierárquicos e o crescimento demográfico. Em suma, as bases da sociedade organizada.

O Cientista Robert Winston faz uma comparação da história humana com o comprimento de uma corda, nas seguintes proporções: 

· 5 milhões de anos (quando começamos a jornada) equivalem a cerca de 100 metros de corda; 

· 13.000 (teve início a agricultura e, portanto, as primeiras aldeias) equivalem a 20 centímetros; 

· 100 anos (quando começaram os avanços tecnológicos) equivalem à ponta de um lápis. 

ESTUDOS DO DNA 
Como se vê, o ser humano tem apenas cerca de 0,001% de sua história como “gente minimamente civilizada”. Portanto, em 9,999% dessa jornada, o ser humano foi um animal primitivo que, muitas vezes, esteve próximo da extinção. 

Com os estudos do DNA nos últimos 20 anos tem se concluído que não há raças, que somos todos, rigorosamente da mesma espécie. 

Entre 150.000 e 200.000 anos atrás, as pressões ambientais foram tão extremas que poucas centenas de indivíduos sobreviveram. Quando estavam muito, mas muito próximos da extinção total algo mudou. Esse pequeno grupo de ancestrais conseguiu reproduzir-se, espalhar-se e dominar o mundo. Somos todos descendentes desses pouquíssimos sobreviventes pré-humanos. 

O autor mostra que as pressões às quais o ser humano foi exposto durante 5 milhões de anos de evolução deixaram nele fortíssimas marcas físicas e mentais. Assim, essas características ainda se manifestam em forma de pensamentos, comportamentos e ações semelhantes àquelas que tinham nossos ancestrais. Sucesso significava interpretar rapidamente o ambiente para permanecer vivo. Para sobreviver, o homem obrigava-se a pensar em curtíssimo prazo, e quase nunca a planejar. 

O corpo do ser humano moderno reage instintivamente como reagia há milhares de anos. Esses instintos continuam muito fortes! Instintos são comportamentos que não são resultado do aprendizado nesta geração, mas da evolução da espécie. 

A neurocientista Jill Taylor explica que as “camadas mais profundas do córtex cerebral constituem as células do sistema límbico. São essas células que o homem tem em comum com outros mamíferos e, em especial, com seus antepassados pré-humanos. É a área do cérebro chamada de reptiliana ou cérebro emocional.” 

O interessante é que o sistema límbico funciona durante a vida inteira, mas nunca amadurece. Quando nossos sensores emocionais são ativados (situações que acionam os instintos), agimos da mesma forma que nossos ancestrais das cavernas, ao tomar um grande susto, por exemplo. Essas reações foram impressas no ser humano, há milhares de anos. 

Em 2001, a conclusão do Projeto Genoma concluiu que o código genético humano tem uma lista de mais de 3 bilhões de letras em diferentes combinações, e nesse código está a receita para o desenvolvimento físico e mental da pessoa. De cada 10.000 letras de nosso código genético, apenas uma letra será diferente de uma pessoa para outra. Essas minúsculas diferenças respondem por grande parte das diferenças entre as pessoas, tais como altura, cor dos olhos, predisposição para algumas doenças, personalidade e centenas de outras características. Como diz Eduardo Ferraz, uma letra a cada 10.000 nos faz diferentes, mas 9.999 letras nos fazem iguais.



Esse resultado final extremamente elaborado, que somos nós seres humanos, levou milhões de anos para ser preparada, não sendo tão simples alterar alguns dos elementos que compõem esse resultado. Carregamos uma bagagem genética que já vem pronta e que somos praticamente “obrigados” a usar pela vida toda. Não podemos descartá-las de uma hora para outra mas podemos escolher, deixar de usar algumas, usar outras com maior frequência, ou combiná-las num novo e particular estilo de vida mais saudável e civilizado. 

A NECESSIDADE DE AUTOCONHECIMENTO
Na Pré-história o estresse ocorria em situações extremas. O estresse atual virou estilo de vida. A competição por espaço profissional, a etiqueta social, a obcecada procura pelo acúmulo de bens, dentre outras necessidades, são relativamente recentes – menos de 13.000 anos – e ainda estamos nos acostumando a elas. Leia os artigos com base no livro QUEM QUER SER FELIZ? 

Para entender mais sobre a necessidade de autoconsciência sugiro a leitura do artigo O HOMEM À PROCURA DE SI MESMO. 
Qual tem sido o efeito do aumento considerável de catástrofes, desastres ambientais e situações de convivência urbana cada vez mais drásticas como assaltos, seqüestros, vandalismo coletivos, revoltas populares? Não estaríamos, uma vez mais, à beira de um novo salto evolutivo em que temos que aprender a nos adaptar para não sermos extintos? 
Caso essa pergunta lhe pareça um pouco exagerada, sugiro que leia o artigo O PALHAÇO DE KIERKEGAARD E A CRISE CLIMÁTICA. 
(adaptado do Livro: Porque a Gente é do jeito que a Gente é? Do autor Eduardo Ferraz. Editora Gente)

PRIMEIRO ENCONTRO ENTRE HOMEM BRANCO E TRIBO NÔMADE

No vídeo abaixo (primeiro de uma série sobre esses nativos), disponibilizado pelo Jornal Opção, o diretor belga Jean-Pierre Dutilleux e sua equipe, foi registrado o primeiro encontro de integrantes da tribo Toulambi com o “homem branco”.

A Tribo Toulambi é a tribo nômade mais isolada do mundo. Os seus habitantes são nativos da Papua-Nova Guiné,  na Oceania. Eles tiveram seu primeiro contato com europeus em 1976.
As  suas reações ao ver um homem branco são emocionantes.  Preste atenção na pureza dos olhares e expressões! Um misto de curiosidade e espanto move-os, como se ali encontrassem um grande perigo. Eles avançam e recuam, procurando sempre ficar a uma distância segura. Com a respiração acelerada,  o medo sempre presente, aproximam-se com cuidado e desconfiança, e,  quando vencem a resistência inicial, passam a mão, sentem os músculos do desconhecido para, enfim,  acreditar que aquele homem é igual a eles por baixo daquela pele tão alva. Depois eles tocam seguidas vezes  em várias partes do corpo (braços, pernas, cabelo), como se quisessem garantir que eles são realmente ‘de verdade’.  Dá impressão que eles pensaram que se tratava de um encontro com alguém morto, tanto assim que, logo depois de perceber que o humano estava vivo, eles tentaram limpar a pele pensando se tratar de cinzas ou algo do tipo.
Interessante ver como eles reagem ao primeiro contato com o espelho (literalmente um artefato de outro mundo para eles), objetos industrializados (facas, objetos de plástico). E, mais adiante no vídeo,  quando o homem branco serve arroz para eles nada incrível acontece até que ele adiciona sal, então o gosto deixa o “índio” surpreso. Momento mágico!

Agora, o mais tocante e bonito é que  um aperto de mãos, um dos mais antigos gestos da história da humanidade, rompe o medo e os une.

É um exercício interessante, colocar-nos na situação deles. Como seria ver alguém diferente do que estamos acostumados a ver... seja em sua aparência ou em sua cultura.

O Futuro da Conectividade Global

Muitas pessoas estão descobrindo a internet e a cada dia todos somos surpreendidos pelo potencial de mudança que ela carrega. 
Muitos também estão subestimando....Quanto mais pesquiso, mais fico maravilhado com a revolução global que a internet está provocando. Acredito que ela seja hoje a principal ferramenta ou veículo de mudança e transição para um planeta melhor!
Você já pensou o impacto que seria se todos usássemos nossos computadores e nossas conexões, nossas redes para propagar boas notícias, boas iniciativas, para gerar prosperidade, renda, conhecimento e aprendizado a um número gigantesco de pessoas e nos mais diferentes locais do mundo? Que tecnologia pode ser mais limpa que a Tecnologia da Informação e a comunicação digital? Que forma mais inteligente e evoluída de trabalhar podemos encontrar do que compartilhar conhecimento e crescer com isso sem danificar o meio ambiente, sem extrair recursos ou explorar a terra? 
Desconheço veículo mais democrático que a internet, que permite que pessoas aparentemente isoladas rompam com as fronteiras físicas, mostrem a realidade local de onde vivem e contribuam para as mudanças que todos precisamos ou queremos ver. Talvez seja um pouco disso o que a UNICEF vêm nos chamar a atenção com este vídeo, mostrando que há um empowerment digital poderoso em andamento. 
E você, tem usado o potencial do seu computador e da sua internet para gerar algum tipo de serviço à comunidade ou em favor de um propósito nobre?

O Homem à Procura de Si Mesmo

Diferente da literatura de auto-ajuda, este é um livro profundo, que vale a pena ler e eu recomendo.

O autor é um dos maiores psicanalistas do século XX e apresenta alternativas paras as crises e dificuldades da criatura humana e como adquirir conhecimento de si mesmo, libertando e encorajando a viver. Tornar-se uma pessoa é um, senão o mais importante empreendimento de nossas vidas. 

Apesar de ter sido escrito em 1953, a abordagem do autor é totalmente atualizada e alinhada com as questões atuais da humanidade. 

A autoconsciência é apontada como o caminho mais certo para a liberdade e a humanização das pessoas. Já no prefácio, Rollo May afirma que uma das poucas alegrias da vida numa época de agitação e stress ocorre quando somos obrigados a tomar consciência de nós mesmos. E é assim que, não encontrando na sociedade e nem em seus padrões e valores um referencial seguro, nos lançamos à busca de nós mesmos. É preciso “optar por si mesmo” não de forma egoística, mas de forma autônoma. 

Fruto de sua experiência em inúmeros atendimentos terapêuticos, o autor trata com profundidade pouco vista temas como solidão, liberdade, ansiedade, perdas, doença, crises existenciais, vazio existencial, ódio e ressentimento, dependência, autenticidade, maturidade e virtude. 

No capítulo “a consciência criativa” o autor pergunta: A religião seria um manancial de força ou de fraqueza? O livro é quase uma ciência particular adquirida pelo psicoterapeuta no contato com pessoas que lutam para resolver suas questões existenciais. 

Também afirma que uma ciência qualquer que use certa metodologia e venha a rejeitar todas as outras formas de experiência humana que nela não se encaixem, torna-se dogmática e defensiva, não sendo, portanto uma verdadeira ciência. 

Em certo momento mostra como a aceitação social, a busca pela sensação de ser estimado tem tanta importância, mantendo-nos com a sensação de que não estamos sós, porém, esquecendo a solidão estaríamos renunciando à nossa própria existência como personalidade independente. 

A ansiedade, por exemplo, seria prova da existência de um conflito psicológico ou espiritual. Segundo o autor, o principal argumento da obra é que os talentos e a iniciativa de cada pessoa devem ser redescobertos e empregados para sustentar um trabalho que contribua para o bem da comunidade, em lugar de perder-se no meio do caldo da coletividade e da conformidade que a massificação nos impõe. 

Saber o que se quer seria a forma mais efetiva na pessoa madura para escolher seus próprios valores. A característica de alguém assim é ter sua vida integrada às metas por ele mesmo escolhidas. 

O autor não se limita a questões mais técnicas da psicanálise ou da psicologia e tem uma incrível capacidade de aliar a terapia com grandes idéias e pensamentos, a obra está permeada de filosofia autêntica, analisa com uma compreensão incomum Shakespeare, Nietzsche e até mesmo ensinamentos de Jesus, que aliás, são interpretações interessantes, bem distintas do que as religiões costumam dar. 

Definitivamente não é um manual nem um livro de auto-ajuda, não apresenta receitas “água-com-açúcar”, fórmulas mágicas e nem soluções superficiais. É algo profundo, sério e muito valioso. Não há como ficar indiferente às reflexões que o livro suscita no leitor. 

A experiência de tornar-se pessoa é ao mesmo tempo a mais simples e mais profunda de nossas vidas.

O homem à procura de si mesmo. Editora Vozes. Autor: Rollo May 

Como um pouco de solidariedade, iniciativa, criatividade, espírito de equipe e cores podem mudar a realidade.
Um vídeo sem palavras mas com muito conteúdo.
Esse é mais um exemplo de mudanças de atitudes positivas que podem fazer a diferença. Não nos iludamos, é claro que o vídeo é mais uma proposta do que uma realização aplicável em qualquer situação mas, se admitirmos variações nas estratégias, contextos e formas de aplicação, teremos, sem dúvida, um belo exemplo de transformações sociais e ambientais que, aliás, já estão cada vez mais presentes, é bem verdade que, ainda contrastando com os aspectos de desequilíbrio da natureza e do modus vivendi do ser humano.
Enfim, quem não gosta de uma boa faxina, de um mutirão e de uma limpeza onde tudo se renova, tudo se organiza e tudo se recicla. Essa necessidade é uma constante em nossas vidas, pense nisso!
Em breves dias o Blog Reaprender a Viver apresentará uma nova marca de uma nova empresa. Aguarde!

O QUE É DE FATO HOLÍSTICA?

Hoje em dia este termo está em moda e eu mesmo gostava muito do conceito e de aplicá-lo não só nos meus estudos e pesquisas da consciência e multidimensionalidade mas também no mundo dos negócios. Sempre gostei e gosto de ver projetos e soluções mais holísticas por assim dizer.
O fato é que o professor Lucio Packter, em uma de suas aulas da Pós em Filosofia Clínica, chamou a atenção da turma para a questão do que realmente podemos considerar holística se, afinal, nunca temos uma noção do todo. É fato que nunca contemplamos, em qualquer análise de negócio, em qualquer ciência, em qualquer tese ou teoria ou mesmo no nosso empirismo ou heurística (achismo) a noção de todo, simplesmente pela impossibilidade disso acontecer. Talvez a holística de fato esteja reservada a um Ser muito Superior à nossa humanidade. 
Assim é que a forma mais adequada e precisa de nos pronunciarmos quando empregarmos o termo holística, talvez seja mesmo algo como "isto é + holístico" ou "isto tem uma visão + abrangente...", do que afirmarmos, de maneira taxativa (e reducionista), de que aquilo a que nos referimos é holístico em si mesmo ou por si só.
Bom, não quero discutir semântica e "sopa de letrinhas", a questão é anunciar alguns conteúdos de onde extraímos ou nos "inspiramos" para compartilhar nossas idéias e também aprender com a opinião de todos. Pois bem, eis algumas fontes das quais já bebemos e/ou continuamos ainda a beber de forma livre, sem classificação, agrupadas conforme minhas redes neurais e memória vão sendo percorridas em minhas próprias trilhas mentais. Aqui, buscaremos tratar, dentre outros assuntos, de ciências completas, doutrinas filosóficas, teorias científicas, metodologias, diversas técnicas e procedimentos de melhoria da condição e do viver humano:
Neurociências, Inteligência Multifocal, Sistema de Auto-preservação da Espécie - SAP, Inteligência Emocional, Inteligências Múltiplas, Programação Neurolingüística, Metodologias de Coaching, EFT - Emotional Freedom Techniques ou simplesmente Acupuntura Emocional, Constelações Sistêmicas Familiares, Renascimento, Microfisioterapia ou Reprogramação Biológica, Reiki, Bioenergias, Massoterapia, Quiropatia, Conscienciologia, Projeciologia, Ciência e Filosofia Espírita, Logosofia, Metodologia Dale Carnegie e Filosofia Clínica entre outros.
Educadores, livre-pensadores, filósofos, cientistas, descobridores, pesquisadores, empreendedores, inovadores, líderes autênticos inspiram e ajudam a humanidade a evoluir e encontrar novas formas de viver.
Minha satisfação é poder compartilhar um pouco daquilo que já aprendemos, ainda que na teoria.
Mesmo correndo o risco de não mencionar todos quantos mereciam constar nesta lista, é válido lembrar destas ilustres personalidades:
Augusto Cury, Daniel Goleman, Howard Gardner, Richard Bandler, Joseph O´Connor, Robert Dilts, Napoleon Hill, Stephen Covey, Bert Hellinger, Leonard Orr, Rollo May, Waldo Vieira, Dale Carnegie, Lucio Packter, Allan Kardec, Raumsol. Platão, Sócrates, Aristóteles, Santo Agostinho, São Tomas de Aquino, Joana de Ângelis, Madame Blavatsky, Madre Teresa, Comenius, Pestalozzi, Martin Luther King, Gandhi. A lista é grande, mas temos paciência e disposição para abordar, ao menos um parte da contribuição de cada uma destas pessoas.

A cada postagem, uma nova perspectiva ou um novo olhar sobre as questões da vida.

O PODER OCULTO DO SORRISO

Um estudo realizado por Ron Gutman ao longo da história de 30 anos de estudantes através de suas fotos revelou algo que a sabedoria popular muitas vezes já afirmava.
Através da fisionomia e do sorriso das fotos de um anuário, pesquisadores passaram a poder indicar o grau de sucesso destas pessoas na sua vida futura e quanto eles seriam líderes inspiradores para outras pessoas.
Na mesma linha de comprovação, através de análises das fotografias constantes nas cartas de beisebol, foi possível determinar que os jogadores que não apareciam sorrindo nas fotos viveram em média 72,9 anos enquanto os sorridentes viveriam aproximadamente 80 anos.
Sorrir é considerada uma expressão biológica básica, presente no comportamento de todos os seres humanos. As crianças, por exemplo, chegam a sorrir mais de 400 vezes por dia, enquanto adultos sorriem bem menos, cerca de 20 vezes ao dia.
Há estudos que demonstram que é muito difícil franzir a testa diante do sorriso de uma pessoa, porque sorrir é evolutivamente contagioso e isto suprime o controle que geralmente temos sobre os músculos faciais.
Um sorriso pode ser tão poderoso que ele acaba estimulando nosso sistema de recompensa cerebral muito mais do que um chocolate, por exemplo, que é considerado um poderoso indutor de prazer. Pesquisadores britânicos descobriram que um sorriso pode gerar o mesmo nível de estimulação cerebral que 2 mil barras de chocolate. O mesmo estudo comprovou que sorrir é tão estimulante que é equivalente a receber 25.000 dólares ou aprox. R$ 40.000,00 atualmente.
Sorrir também poderá lhe ajudar a se tornar mais saudável, reduzindo a produção de hormônios que aumentam o stress (cortisol, adrenalina, dopamina) e aumenta o nível dos hormônios que aumentam o ânimo (endorfina) e reduz a pressão sanguínea.
Portanto, sorrir, sob qualquer aspecto é uma excelente receita de sucesso e saúde.

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